O Complexo Portuário do Rio Itajaí-Açu completa hoje uma semana sem receber navios. As manobras estão suspensas desde a última quarta-feira em função do escoamento da água que inundou boa parte do Vale do Itajaí, que causa uma forte correnteza.
Até agora, o prejuízo estimado no Porto de Itajaí com a paralisação é de R$ 18 milhões para toda a cadeia portuária. A superintendência do complexo calcula que 12 mil contêineres já tenham deixado de ser carregados. As perdas refletem nas empresas de transporte, logística, despachantes, e nos próprios terminais.
Presidente do Sindicato das Agências de Navegação Marítima de Santa Catarina, Eclésio da Silva diz que a situação mais grave é para os armadores que trabalham com afretamento (locação de navios).
O custo de cada embarcação varia de US$ 25 mil a US$ 30 mil ao dia. Em uma semana de paralisação, os armadores chegam a gastar mais de US$ 200 mil (R$ 340 mil). Até a tarde de ontem, 18 navios e rebocadores de plataforma esperavam em alto mar para entrar no complexo portuário.
– É um dinheiro que o armador perde, porque não tem condições de recuperar esse investimento adiantando a viagem, por exemplo – explica Silva.
De acordo com o presidente do sindicato das Empresas de Veículos de Carga de Itajaí, Rogério Benvenutti, a suspensão de manobras do porto afeta diretamente as importações. Os exportadores têm a opção de transferir as cargas para outros portos, se não quiserem atrasar os embarques:
– Se o navio precisa descarregar na região não adianta, tem que esperar.
Ontem à tarde Daniel Poffo, gerente da praticagem, órgão responsável pelas manobras, disse que a situação ainda não é propícia para as manobras, já que a correnteza continua acima do indicado para operações. Além disso, ainda há aumento no volume de vazão em Blumenau e Rio do Sul.
– Ainda não podemos falar na reabertura do canal de acesso. Por enquanto, não há previsão para que isso aconteça.
Enquanto os navios não chegam, os terminais trabalham despachando as cargas que já haviam sido descarregadas. No terminal Portonave, em Navegantes, por exemplo, o período de paralisação está sendo usado para treinamento de funcionários e reuniões.
Fonte Diario Catarinense
Presidente do Sindicato das Agências de Navegação Marítima de Santa Catarina, Eclésio da Silva diz que a situação mais grave é para os armadores que trabalham com afretamento (locação de navios).
O custo de cada embarcação varia de US$ 25 mil a US$ 30 mil ao dia. Em uma semana de paralisação, os armadores chegam a gastar mais de US$ 200 mil (R$ 340 mil). Até a tarde de ontem, 18 navios e rebocadores de plataforma esperavam em alto mar para entrar no complexo portuário.
– É um dinheiro que o armador perde, porque não tem condições de recuperar esse investimento adiantando a viagem, por exemplo – explica Silva.
De acordo com o presidente do sindicato das Empresas de Veículos de Carga de Itajaí, Rogério Benvenutti, a suspensão de manobras do porto afeta diretamente as importações. Os exportadores têm a opção de transferir as cargas para outros portos, se não quiserem atrasar os embarques:
– Se o navio precisa descarregar na região não adianta, tem que esperar.
Ontem à tarde Daniel Poffo, gerente da praticagem, órgão responsável pelas manobras, disse que a situação ainda não é propícia para as manobras, já que a correnteza continua acima do indicado para operações. Além disso, ainda há aumento no volume de vazão em Blumenau e Rio do Sul.
– Ainda não podemos falar na reabertura do canal de acesso. Por enquanto, não há previsão para que isso aconteça.
Enquanto os navios não chegam, os terminais trabalham despachando as cargas que já haviam sido descarregadas. No terminal Portonave, em Navegantes, por exemplo, o período de paralisação está sendo usado para treinamento de funcionários e reuniões.